terça-feira, 21 de maio de 2013

Seedorf vende clube italiano com salários atrasados

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Seedorf era um dos donos do Monza desde 2009: time perdeu seis pontos por dever dois meses de salários 

Campeão e craque do Campeonato Carioca, Clarence Seedorf vive uma grande fase como jogador mesmo perto do fim da carreira. Como dirigente, porém, o holandês tem encontrado dificuldades logo no início da sua trajetória. O craque do Botafogo teve que vender o Monza, clube da quarta divisão da Itália, ao amigo inglês Anthony Armstrong-Emery, presidente do Alecrim, de Natal, no Rio Grande do Norte, por causa de problemas com salários atrasados. O time chegou a ser punido com a perda de seis pontos nesta temporada por ter ficado sem pagar seus jogadores.

Os valores da venda estão na casa dos milhões, mas os números exatos não foram divulgados. Seedorf comprou 51% das ações do clube em 2009 e, desde então, não repetiu como cartola seu bom desempenho nos campos. No ano passado, a torcida do Monza chegou a fazer um abaixo-assinado pedindo a saída do holandês, alegando que ele não investia no clube como deveria. O Monza ainda foi um dos 22 times citados num escândalo de manipulação de resultados do Campeonato Italiano em 2012.

Atualmente, o clube está nos playoffs de acesso à terceira divisão italiana. Mas, caso coloque os salários em dia, o Monza recupera os pontos perdidos e sobe sem precisar passar por essa fase.

- Ainda é cedo para falar tudo o que tem que ser feito, mas já estou realizando uma análise com meus consultores para definir os novos rumos do clube - disse Armstrong, dono de uma empresa de engenharia sustentável com sede em oito países.

O inglês Anthony-Armstrong Emery na sua apresentação à torcida do Monza: ele é amigo pessoal de Seedorf O inglês Anthony-Armstrong Emery na sua apresentação à torcida do Monza: ele é amigo pessoal de Seedorf Foto: Gabriel Peres / Divulgação

O inglês agora é o único dono e também presidente do Monza. Ele tem planos ambiciosos para o pequeno clube italiano, mas sem esquecer do Alecrim.

- A Itália é a casa do futebol na Europa. O Brasil é a casa do futebol na América do Sul. O Monza vai atuar como uma ponte entre esses dois mundos. Eu não sou tão rico como (o russo Roman) Abramovich, mas vou fazer do Monza um "grande pequeno" Chelsea - afirmou em entrevista ao "La Gazzetta dello Sport", principal jornal esportivo da Itália.

A assessoria de imprensa do Botafogo informou que Seedorf, por enquanto, não vai comentar o assunto.

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